Este estudo objetivou conhecer organizações como fontes de informação sobre Educação a Distância (EaD) disponíveis nas Universidades Públicas Federais Brasileiras. Para avaliar uma fonte, é fundamental identificar a instituição responsável por sua compilação. A credibilidade da organização é que determinará o grau de confiabilidade das informações. Os resultados preliminares apontam que as fontes de informação em EaD necessitam melhorar a qualidade dos dados apresentados, visando as necessidades informacionais dos usuários. Dessa forma, proporcionarão um ambiente bem estruturado, com diversos recursos de comunicação disponíveis que possibilitam a interação e viabilizam a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências neste espaço alternativo de educação.

Desde que o homem primitivo começou a dominar o fogo e aprender a arte da fundição, passando a fabricar utensílios, peças de ornamentação e as armas bélicas, teve início a revolução tecnológica, pois foram importantes invenções e descobertas que afetaram profundamente os conhecimentos, os costumes e as práticas cotidianas de seu meio. Mas, foi no final da década de 1960 que ocorreu a grande explosão tecnológica, com o advento da Internet que modificou o conceito de comunicação, tanto material (nos instrumentos e equipamentos, que se apresentam cada vez mais miniaturizados), quanto formalmente (com o surgimento dos locutores virtuais).
A “sociedade em rede” (CASTELLS, 2003) e a “cibercultura” de Pierre Lévy (1999) apontaram a necessidade de se rever competências em todas as áreas do conhecimento: a visão restrita vem sendo substituída pelo compartilhamento e o ensino tradicional pela educação contínua e para toda a vida. Belluzzo (2005) reforça esse pensamento, ao afirmar que a mudança do físico para o virtual e a importância crescente das interações baseadas no digital possibilitam reflexões sobre quais as competências que importam desenvolver na sociedade Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.12, n.1, p. 75-86, jan./jun., 2007. 76 contemporânea.