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     O artigo analisa alguns pontos sobre o estado atual da desinformação nos processos de informação, principalmente no contexto midiático. A globalização e seu movimento constante, de natureza socialmente assimétrica e separatista, gera discrepâncias coletivas e abre caminho para o que se chama de imbecilização coletiva.             Nesta conjuntura, o fenômeno escancarado da desinformação na sociedade resulta em manipulação excessiva e distorção da informação. Portanto, esta discussão apresenta, por meio de um levantamento bibliográfico, a urgência do desenvolvimento do letramento informacional – cujo pressuposto consiste na aprendizagem ao longo da vida – voltado para a disfunção informacional presente na comunidade.              Tal letramento é denotado como uma forma de remediação e não como a erradicação absoluta do problema, uma vez que é essencial preservar o pensamento crítico e autocrítico para reduzir e controlar a qualidade das informações consumidas e compartilhadas.         Os esforços para combater a chamada “imbecilização” e a disfunção da informação devem ocorrer em diferentes áreas da vida social, envolvendo a fusão multidisciplinar de tecnologia, educação, cultura, economia e política.   Acesse o artigo aqui

        Objetivo: Analisar a competência em informação do arquivista no contexto da Agenda 2030 das Nações Unidas, que estabelece a implementação de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, considerando a importância dos arquivos públicos para garantia do acesso às informações e documentos públicos governamentais.         Trata-se de um estudo exploratório –descritivo, quanto ao seu objetivo. Com abordagem qualitativa quanto as dimensões em competência em informação do Arquivista relacionadas às dimensões da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.          Apresenta a competência em informação do arquivista relacionada às dimensões ambiental, econômica e social para o Desenvolvimento Sustentável, sobretudo demonstra a relevância da gestão de documentos, informações e dados para o efetivo controle social, a partir do monitoramento dos objetivos de desenvolvimento sustentável.               Constatou-se que a competência em informação do arquivista vem a contribuir significativamente à efetiva implementação e monitoramento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.  Acesse o artigo aqui

             Trata-se de um estudo inicial que aborda a “infodemia” neste contexto de pandemia e que tem a desinformação como fator de agravamento. A abordagem do tema se dá a partir da competência em informação no contexto da infodemia e da atuação dos profissionais da informação neste cenário onde se faz necessário potencializar as habilidades de competência em informação atuando com responsabilidade.          Tem como objetivo evidenciar a importância da competência em informação na sociedade, especificamente, abordando o contexto de informação pela COVID-19. Neste estudo optou-se por uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, constituído por uma pesquisa bibliográfica e documental.               Esta pesquisa aponta tanto para o excesso de informações quanto para ações que estão sendo desenvolvidas nesse período de distanciamento social por profissionais da informação.        Os resultados indicam que a proliferação de notícias falsas, distorcidas e manipuladas torna evidente a necessidade de proporcionar meios de os usuários se tornarem ativos na Sociedade da Informação e não sujeitos passivos.  Acesse o artigo aqui

         O estudo é parte de uma pesquisa ampla, cujo título é “Indicadores qualitativos para a Competência em Informação no Brasil sob o foco da vulnerabilidade social”4. Esta investigação pós-doutoral tem como objetivo propor indicadores qualitativos para a Competência em Informação pela via da multidimensionalidade e de uma matriz de indicadores de avaliação da Competência em Informação no Brasil.           Pesquisa com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, as pesquisas bibliográfica e documental serão utilizadas e, para a apresentação e análise dos dados bibliográficos e documentais, a redação descritiva, pela via da categorização.                    Para a matriz de indicadores, utilizaremos uma fonte basilar sobre indicadores sociais – Jannuzzi (2017) – em associação às teorizações sobre a Matriz de Desenvolvimento da Competência em Informação (PDCIn), nas dimensões técnica, estética, ética e política (VITORINO, 2016).                  Este trabalho pode constituir-se numa potente teorização para a Ciência da Informação, no que concerne a indicadores de avaliação da Competência em Informação, permitindo análises e usos diversos na Ciência da Informação no país e no mundo e contribuindo com novos olhares para a Competência em Informação, minimizando a vulnerabilidade em informação. Acesse o artigo aqui

            Este artigo busca traçar as convergências entre as subáreas/disciplinas de estudos de usuários, mediação de informação e alfabetização informacional voltadas para contextos de vulnerabilidade social, buscando assim apresentar visões mais holísticas que contribuam para as discussões na área e para o desenvolvimento de políticas sociais, protagonismo digital e cultural dos grupos menos afortunados.             Nesse sentido, os procedimentos metodológicos foram estabelecidos através dos propósitos de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, para discutir os pressupostos teórico-conceituais e os possíveis diálogos entre os temas levantados. Da mesma forma, o estudo é classificado como bibliográfico, pois utilizou a leitura, análise e interpretação de conceitos e teorias sobre os temas levantados, a fim de apresentar tais pressupostos e diálogos em torno do viés da perspectiva social das ciências da informação. Elizete Vieira Vitorino, Universidade Federal de Santa Catarina Pós-doutora na Faculdade de Letras (FLUP) da Universidade do Porto (UP). Doutora em Engenharia de Produção (PPGEP/UFSC). Professor do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).          Como resultado da discussão, entende-se que os estudos de usuários, a mediação da informação e a alfabetização informacional podem ser considerados ações de interferência, uma vez que se preocupam com a compreensão e a formação de cidadãos críticos e reflexivos diante das realidades socioinformacionais. O conjunto dessas ações consolida uma postura de pesquisa tanto do professor quanto do educando, pois permite o empoderamento e a emancipação no emaranhado de informações disponíveis. Acesse o artigo aqui

      Este trabalho tem como objetivo compreender a sobrecarga de informação em alunos de cursos pré-vestibular públicos, gratuitos e comunitários, identificando relações e princípios norteadores da competência em informação do público-alvo. Com relação à metodologia, a pesquisa teve abordagem qualitativa e ênfase na fenomenologia. A investigação foi realizada por meio de pesquisas bibliográfica e documental, além de entrevistas com 38 estudantes de quatro cursos pré-vestibulares, abordando seus sentimentos e experiências relacionados à competência em informação, sobrecarga de informação e vulnerabilidade em informação.         Os resultados apontam que alguns estudantes apresentam percepções tácitas da competência em informação, alinhadas aos conceitos da literatura. Na maior parte, eles se sentem inseguros quanto a aspectos como a confiabilidade da informação, métodos de organização pessoal e técnicas de estudo mais eficientes. Mesmo reconhecendo a sobrecarga de informação e relatando os sintomas psicossomáticos, em maior número os estudantes não se consideram prejudicados pelo fenômeno.         Eles também reportam situações em que se sentiram vulneráveis, em especial por causa de fatores como baixa autoestima e dificuldades de compreender conteúdos. Concluiu-se que os entrevistados reconhecem a importância da informação para suas vidas e para a sociedade. Mesmo sem conhecer os fundamentos da competência em informação, os entrevistados apresentam reflexões pertinentes sobre o tema.              A insegurança e a inaptidão para apreender afetam praticamente todos os entrevistados, sendo que apenas seis deles não fizeram referência a pelo menos um desses dois fatores. A insegurança é derivada de vários motivos, com destaque para oexcesso de informação, conteúdos, disciplinas ou atividades. “Oacúmulo de muita informação aqui acaba me atrapalhando bastante. […] eu misturo muito as informações […]” (E22); “fico um pouco nervosa, […] porque às vezes é […] tanta informação numtexto só[…]que me deixa confusa, […] e aí eu fico nervosa” (E16); “muita informação, que não consigolidar e lembrar de tudo na hora que eu preciso botarem prática” (E18). Acesse o artigo aqui

       Neste trabalho, são apresentadas as recomendações da literatura quanto a “virtudes” (características e qualidades dos parâmetros) e, quanto a “tendências” (possibilidades de aplicações e inovações possíveis a indicadores), de acordo com as dimensões da Competência em Informação (técnica, estética, ética e política). Os conteúdos obtidos nas buscas estão agrupados quanto à dimensão técnica (resultados vinculados às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); à dimensão estética (resultados vinculados à emoção e inovação); à dimensão ética (resultados vinculados à reflexão crítica); à dimensão política (resultados vinculados ao coletivo, ao social).     Considerando os dados obtidos na pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Scopus, Web of Science, ISTA e LISTA, foram identificados alguns aspectos históricos e, também possibilidades, virtudes e tendências para indicadores de avaliação da Competência em Informação. Trata-se de um recorte de pesquisa e de alguns aspectos específicos, mas que podem ser úteis para a definição de parâmetros, diretrizes e frameworks.     A oportunidade e a responsabilidade de estruturar indicadores para a avaliação da Competência em Informação que integrem de modo equilibrado as dimensões técnica, estética, ética e política, a fim de produzir subsídios para políticas públicas de governo, se apresenta – mais que merecida – em tempos de profunda desinformação. Acesse o artigo aqui

         Este trabalho tem por objetivo identificar possibilidades de usos de indicadores sociais e de vulnerabilidade social na avaliação da Competência em Informação no Brasil. Com abordagem qualitativa e pesquisas bibliográfica e documental, contempla oito temas de indicadores sociais, categorizados com base em Jannuzzi (2017a).           Os resultados encaminham para os possíveis usos de indicadores sociais em conexão com a Competência em Informação, tomando por base um framework, em três eixos: eixo 1 – conceito de indicadores sociais; conceito de Competência em Informação, conceito de vulnerabilidade social e de vulnerabilidade em informação; eixo 2 – Matriz para o Desenvolvimento da Competência em Informação (PDCIn), nas dimensões técnica, estética, ética e política (VITORINO, 2016); virtudes necessárias a indicadores; e, tendências, relativas à avaliação da Competência em Informação e as temáticas a considerar; e, eixo 3 – Agenda 2030 e 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Acesse o artigo aqui

        Propõe diretrizes para o desenvolvimento da competência em informação nas pessoas em situação de rua para o acesso e uso de informações em bibliotecas públicas. Caracteriza-se como pesquisa aplicada, com abordagem qualitativa, de natureza descritiva, e, exploratória.        Quanto aos meios e fins utilizados foi uma pesquisa bibliográfica e envolveu coleta de dados por meio de entrevistas com pessoas em situação de rua atendidas na Passarela da Cidadania pelo Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas (NURREVI), instituição sem fins lucrativos conveniada a Prefeitura de Florianópolis, Santa Catarina. Para tratamento dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin.        Como resultados, apresenta-se as diretrizes baseadas em quatro categorias que envolvem a equipe, a estrutura física das bibliotecas públicas, as parcerias, as necessidades e as dificuldades das pessoas em situação de rua, para que gestores e equipes de bibliotecas públicas possam desenvolver um programa de competência em informação para esse grupo de pessoas.         Além disso, apresenta-se também um modelo para desenvolvimento da competência em informação para esse grupo socialmente vulnerável, a partir de seis etapas, pautado na dimensão técnica. Conclui que seja possível instrumentalizar as equipes de bibliotecas públicas para planejar programas de competência em informação direcionados para pessoas em situação de rua.          Espera-se que essa pesquisa contribua para minimizar a vulnerabilidade das pessoas em situação de rua por meio da proposta de ações que podem ser promovidas por bibliotecas públicas no que tange ao acesso e uso da informação para a construção do conhecimento, identidade e autonomia, de modo a permitir a efetiva inclusão social desse grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Acesse o artigo aqui

     O presente estudo tem como objetivo demonstrar as contribuições científicas e sociais do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Competência em Informação (GPCIn), criado, no ano de 2006, por pesquisadores vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).       Foram coletados dados dos currículos Lattes de 24 pesquisadores e estudantes brasileiros membros do GPCIn e analisada a produção acadêmica e científica no período de 2006 até agosto de 2022      Os resultados mostram que o grupo desenvolveu projetos de pesquisa e de extensão, dissertações e teses com diferentes bases teóricas. Além disso, foram publicados livros, capítulos de livros, artigos científicos em anais de eventos e artigos em periódicos científicos. Conclui que o GPCIn vem cumprindo sua missão de promover a Competência em Informação, contribuindo para a evolução científica da temática e, ao mesmo tempo, acompanhando as necessidades sociais das pessoas. Referências: PELLEGRINI, E.; CASTRO JUNIOR , O. V. DE; VITORINO, E. V. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Competência em Informação (GPCIn): contribuições científicas e sociais. Folha de Rosto, v. 9, n. 1, p. 137-153, 12 abr. 2023. Acesse o artigo aqui