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COMPETÊNCIA INFORMACIONAL DO PROFISSIONAL DAINFORMAÇÃO BIBLIOTECÁRIO: construção social da realidade

        Neste trabalho, desenvolvem-se aspectos conceituais e teóricos sobre Competência Informacional, desde a origem do tema até as discussões específicas e atuais – estudos e pesquisas no cenário nacional e internacional. Este estudo está inserido na Linha de Pesquisa “Profissionais da Informação” do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação –PGCIN – UFSC.O propósito engrena-se com a compreensão de uma realidade que constitui matéria de investigação científica para a Ciência da Informação. Uma ação reflexiva e prática: esta é a meta que se deseja alcançar; refletir na ação e sobre a ação. Busca-se gerar idéias sobre Competência Informacional, observando-se os insumos advindos da prática, do objeto de estudo: o Profissional da Informação Bibliotecário e a realidade percebida sob esse olhar.             Em meio a tais discussões sobre Sociedade da Informação, contexto social e realidade do profissional Bibliotecário, surge a necessidade de se dar início a um aprofundamento teórico sobre as questões que envolvem a Competência Informacional no âmbito da Ciência  da   Informação.  É  oportuno,  neste  cenário,  que   se   promovam   reflexões  e teorizações sobre o tema para viabilizar ações concretas ao Profissional da Informação Bibliotecário. Neste   trabalho,  apresentam-se   aspectos  conceituais  e   teóricos  sobre  Competência Informacional, desde a origem do tema até as discussões específicas e atuais – estudos e pesquisas no cenário nacional e internacional. Desta feita, buscam-se possibilidades de aplicabilidade da temática, tanto em pesquisas como em desdobramentos no ensino, extensão e educação continuada de profissionais Bibliotecários em serviço.    Acesse o artigo aqui

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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES: PROPOSTA PARA BIBLIOTECA ESCOLAR DE ACORDO COM A PEDAGOGIA WALDORF

        Apresenta o relato de experiência realizado no ano de 2008 com propósito de conhecer o acervo da Biblioteca da Escola Waldorf Anabá  de  Florianópolis-SC.  Trata  do  tema  desenvolvimento  de coleções  sob  o  prisma  da  Biblioteca  Escolar  e  insere  a  pedagogia Waldorf   neste   contexto.   Descreve   as   políticas   e   culturas   desta instituição,  principalmente  com  relação   ao  ensino-aprendizagem. Caracteriza a situação do acervo por meio de visita in loco bem como entrevista  semi-estruturada.  Apresenta  sugestões  de  incorporação  de novos   títulos   ao   acervo.   Identifica   o   bibliotecário   como   um diferencial na gestão da Biblioteca Escolar.                Deste  modo,  a  Escola  Waldorf  Anabá,  localizada  em  Florianópolis, abre   esta   oportunidade   viabilizando   uma   análise   do acervo   da Biblioteca  João  Guimarães  Rosa,  bem  como  aspectos  que  envolvem a filosofia e metodologia Waldorf.  Delimitou-se,   nesta   perspectiva,   os   objetivos   de:    descrever   as políticas    e    culturas    da    instituição    em    relação    ao    ensino-aprendizagem,  caracterizar  as  necessidades  dos  usuários  em  relação ao acervo,  descrever a situação do  acervo e apresentar sugestões de  aquisição para incorporação ao acervo.     Para    atingir    tais    objetivos    buscou-se    na    literatura    aspectos conceituais com relação ao desenvolvimento de coleções, o papel da Biblioteca   Escolar   e   sua   relação   com   o   processo   de ensino aprendizagem   e   a   importância   do   suporte   à   pesquisa escolar. Apresenta,  também,  um  breve  histórico  da  origem  da pedagogia Waldorf  baseado na abordagem antroposófica.  Utilizou-se como método visitas à biblioteca para um efetivo contato com  o  acervo  e  profissionais  (da  biblioteca),  bem  como  visitas  em editoras e livrarias, com a finalidade de solicitar os catálogos de suas obras  objetivando  possíveis  indicações.  Esta  pesquisa  também  foi realizada em catálogos de editoras on-line.         Além disso, apresenta-se também um modelo para desenvolvimento da competência em informação para esse grupo socialmente vulnerável, a partir de seis etapas, pautado na dimensão técnica. Conclui que seja possível instrumentalizar as equipes de bibliotecas públicas para planejar programas de competência em informação direcionados para pessoas em situação de rua.           Acesse o artigo aqui

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A perspectiva da competência informacional na Educação a Distância (EaD)

      A natureza multidimensional da Educação a Distância (EaD) faz desta modalidade de educação um campo fértil para os estudos, envolvendo o aprendizado, a informação e o conhecimento. Ao mesmo tempo em que interação, autonomia, colaboração, informação e conhecimento são palavras soltas, também são significativas nesta modalidade de ensino na medida que estão em permanente transformação. Nessa “teia” de transformações, está inserida a educação, e, em particular, a EaD, envolta em tempos e movimentos que se influenciam mutuamente.      A oportunidade, neste caso, se abre à ressignificação das concepções mecanicistas sobre o conhecimento e a comunicação, criando possibilidades para que transformações ocorram no sistema educacional, articuladas com o conjunto de transformações sociais mais amplas. Por este ângulo, são apresentadas neste trabalho caracterizações e conceituações da competência informacional, bem como dos termos informação e educação para a competência informacional. O trabalho discorre sobre a aprendizagem contínua, a “presencialidade”, a flexibilidade, a “distancialidade”, a alfabetização digital e a interação no rol de possibilidades à construção do conhecimento.       O que se pretende neste trabalho é desenvolver uma reflexão multidisciplinar e embrenhar esforços no sentido de concretizar a competência informacional na EaD. Para a EaD, a compreensão e incorporação desses conceitos e contextos é fundamental, pois a relação pedagógica que se estabelece nesta modalidade está imersa numa determinada cultura e por isso mesmo torna-se transformadora dessa mesma cultura. Por conseqüência, deve ser oportunizada aos sujeitos da educação a abertura para o desenvolvimento da competência informacional e para a construção do conhecimento             É preciso estar atento quanto à perspectiva “a distância” na EaD, pois enquanto são discutidas questões oportunas e importantes relacionadas à EaD como a definição do papel do professor, a realização de aulas síncronas ou assíncronas, o uso da Internet, o uso de videoconferência e outras mais, ocorre a evolução lenta e gradual do uso da informação digital como recurso de apoio às atividades de ensino.       A questão da “distancialidade”, ou do preparo para estudar a distância ainda não está de todo resolvida. Essa questão está inserida em outra mais abrangente: a que transformará (ou está transformando) o ensino presencial em ensino a distância. Pode-se atribuir, em grande parcela, ao desenvolvimento da rede mundial de computadores, a Internet, a influência pelas transformações do paradigma educacional no período atual.       O uso da Internet auxilia este processo, potencializando a aprendizagem cooperativa, possibilitando a troca de informações, minimizando as barreiras geográficas e temporais, e oferecendo diversos recursos de multimídia e de interação que podem ser utilizados para estimular o aprendizado. Para compreender e vencer as barreiras do paradigma “a distância” é preciso oferecer recursos multimídia para enriquecer o aprendizado e trabalhar com o professor e grupo de alunos com novas tecnologias, como a Videoconferência, chat, fóruns, listas de discussão, entre outros.      Acesse o artigo aqui

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Competência informacional e dimensões da competência do bibliotecário no contexto escolar

        A Sociedade da Informação transformou a atuação de todos os atores sociais nela inseridos e fez surgir novas formas de pensar e de se relacionar com a realidade. Isto tem levado os profissionais de todas as áreas a refletir sobre suas atribuições, habilidades e responsabilidades. Nesse contexto, os bibliotecários escolares começam a repensar suas posturas de atuação profissional, e insere-se a information literacy ou competência informacional.          Este artigo busca conceituar competência e competência informacional, e refletir sobre esses dois conceitos no cotidiano do bibliotecário escolar, dando um enfoque às dimensões técnica, estética, ética e política, salientando-se que a competência do bibliotecário escolar é pautada em cada uma dessas dimensões.             As transformações ocorridas no cenário mundial, nas últimas décadas, afetaram todos os setores da sociedade. Um exemplo dessas transformações é a Sociedade da Informação, que “representa uma profunda mudança na organização da sociedade e da economia, […] fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais e econômicas” (TAKAHASHI, 2000, p. 5). Conforme Câmara (2005), a Sociedade da Informação manifesta-se por um conjunto de transformações significativas nas mais diferentes áreas do conhecimento.        A educação, por sua vez, não ficou indiferente a essas transformações. Um dos impactos sofridos por ela baseia-se no Relatório Jacques Délors1 para a Educação, que direciona para o desenvolvimento de processos educacionais que levem o indivíduo a “aprender a aprender”, “aprender a fazer”, “aprender a ser” e “aprender a conviver”, num processo continuado de aprendizagem. Esses são os quatro pilares do conhecimento para a educação do século XXI (DÉLORS, 1999).    Acesse o artigo aqui

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Competência informacional – bases históricas e conceituais: construindo significados

        Nos últimos anos, assiste-se ao crescente interesse pelos estudos voltados à competência informacional, o qual se reflete, principalmente, no número de publicações sobre o assunto e extrapola os domínios da biblioteconomia e da ciência da informação. O propósito deste artigo é, portanto, oferecer um panorama internacional, histórico e conceitual das pesquisas sobre a competência informacional, procurando mostrar alguns dos diversos desdobramentos que a reflexão sobre o tema tem apresentado nos últimos anos em países onde seu processo de legitimação já se encontra consolidado, de modo a iluminar possíveis campos de pesquisa e de ação para o profissional bibliotecário.       Esta pesquisa aponta que, se os estudos iniciais acerca do tema se dedicavam a conceituá-lo, a discutir sua pertinência e a determinar habilidades e conhecimentos que lhe são inerentes, na última década pode-se perceber a proliferação de pesquisas direcionadas a descrever iniciativas ou a propor modelos em áreas que ultrapassam o campo usual, tais como ciências médicas, direito, política e informática, dentre outros.        Os primeiros resultados encontrados nesta etapa da pesquisa encaminham para uma perspectiva educacional e filosófica da competência informacional, o que sugere a necessidade de maior aprofundamento e caracterização da competência informacional sob quatro dimensões: técnica, estética, ética e política, que servem tanto à competência quanto à informação.            Em sua reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de formação na sociedade contemporânea, o filósofo Pierre Lévy (2000, p. 157) aponta a velocidade de surgimento e renovação do conhecimento aliada à nova natureza do trabalho como uma das características daquilo que ele chama de cibercultura, definida como a cultura globalizada permeada pelo fluxo vertiginoso da informação por meio de uma rede digital.           Neste sentido, muito daquilo que aprendemos em determinado momento de nossas vidas torna-se rapidamente obsoleto, incapaz de dar conta de uma realidade em contínua mutação e das novidades que se proliferam em ritmo extraordinário e geram uma necessidade de aprendizado constante e urgente. Burke (2003) caracteriza com muita propriedade o atual momento, afirmando que os historiadores do futuro poderão se referir ao período em torno do ano de 2000 como a “era da informação”. Sob essa perspectiva, é consenso que o desenvolvimento de habilidades e competências que permitam o uso consciente, criativo e benéfico da informação tornou-se essencial para a atuação do indivíduo no contexto social contemporâneo.        Paralelamente, os novos paradigmas de velocidade e transformação que configuram a sociedade demandam que o indivíduo estabeleça uma nova relação com a informação e com o saber, uma relação de aprendizado ao longo da vida. Em função desse fenômeno, nos últimos anos, assistimos ao crescente interesse pelos estudos voltados à competência informacional, o qual se reflete principalmente no número de publicações sobre o assunto e extrapola os domínios da biblioteconomia e da ciência da informação.    Acesse o artigo aqui

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Bibliotecário e educação à distância (EAD): mediando os instrumentos do conhecimento Librarian and distance education (EAD): middle instruments of knowledge

        Este artigo discorre sobre a temática da Educação a Distância (EaD) e a necessidade da formação de equipes interdisciplinares com participação do bibliotecário. Apresenta um breve panorama da evolução da EaD no Brasil, a fim contextualizar o assunto. Sugere que para o sucesso de um projeto de curso a distância, o bibliotecário participante da equipe de EaD deve atuar como mediador da informação, no ambiente de aprendizagem dos cursos, com o propósito de contribuir para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento da Competência Informacional de alunos e da equipe como um todo.           As previsões mundiais são otimistas: a Educação a Distância (EaD) parece estar aumentando em importância e sugere, deste modo, que se desenvolvam equipes especializadas para a criação de cursos nesta modalidade. Diversas explicações podem ser dadas para esse avanço, mas um dos principais estímulos para essa mudança de paradigma tem sido o surgimento de novas tecnologias.      A combinação de computadores pessoais, Internet e World Web Wide (WWW), associada ao avanço das telecomunicações têm atraído educadores e profissionais da informação para equipes interdisciplinares, a fim de criarem cursos adequados a uma demanda crescente.        Acesse o artigo aqui

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Dimensões da Competência Informacional

      O objetivo deste artigo é desenvolver reflexões acerca das dimensões da competência informacional, com foco em aspectos educacionais e filosóficos, procurando mostrar alguns desdobramentos que agora se apresentam como uma questão essencial: sob quais dimensões reveste-se a competência informacional que a tornam um tema imprescindível aos fundamentos da ciência da informação?** Investigam-se as dimensões técnica, estética, ética e política a partir do marco teórico de Rios (2006) e com base em pesquisas já iniciadas e publicadas.       A dimensão técnica está relacionada às habilidades e aos instrumentos para encontrar, avaliar e utilizar de modo apropriado a informação de que se necessita, enquanto a dimensão estética deriva da subjetividade implícita na recepção e transmissão dos conteúdos informacionais, já que toda ação comporta um conteúdo pessoal, uma maneira específica de expressão, a qual se configura como uma forma estética.      Porque a produção, a disseminação e o uso da informação estão intimamente ligados ao envolvimento de indivíduos em uma comunidade, esses processos assumem invariavelmente um caráter ético e político. Sendo ética, a atividade política tem uma função pedagógica, a de transformação dos homens em cidadãos. Na medida em que a cidadania não se constrói apenas a partir do acesso material aos conteúdos informacionais, devendo compreender também a capacidade de interpretação da realidade e de construção de significados nos âmbitos individual e coletivo, a identificação e análise dessas quatro dimensões da competência informacional permite clarificar aspectos complexos da informação e da competência.              A maneira habitual de se criarem teorias científicas sobre temais atuais, controversos ou em estágio inicial de evolução é o desenvolvimento e a verificação de hipóteses. Nas ciências sociais aplicadas, como no caso da ciência da informação, pode-se buscar a construção de novas teorias, em oposição a um conhecimento certo (por exemplo: significado, características, dimensões e aplicações da competência informacional) por intermédio de leituras, estudos e pesquisas e da opinião de cientistas sobre uma questão controversa.          A teoria é, sob esse olhar, uma construção especulativa do espírito, que liga consequências a princípios e que é objeto de um conhecimento desinteressado, independentemente das suas aplicações práticas. O foco deste trabalho – embora venha a gerar noutros momentos resultados práticos em distintas situações – constitui-se em desenvolver reflexões sobre as dimensões da competência informacional, a partir de subsídios educacionais e filosóficos, procurando mostrar alguns desdobramentos que agora se apresentam como uma questão essencial: sob quais dimensões reveste-se a competência informacional que a tornam um tema imprescindível aos fundamentos da ciência da informação?        Investigam-se, neste trabalho, as dimensões técnica, estética, ética e política da competência informacional, a partir do marco teórico de Rios (2006) e também de pesquisas já publicadas (VITORINO; PIANTOLA, 2009; 2010). Para o leitor iniciante ou aquele que só teve contato com o segundo artigo desta série, é importante esclarecer que a pesquisa realizada para este fim privilegiou artigos em línguas inglesa e espanhola publicados entre os anos de 1996 e 20081, direcionados ao estudo da competência informacional e indexados nas bases de dados Library and Information Science Abstracts (LISA), H.W.Wilson, ScopuseWeb of Science, incluídos no Portal de Periódicos Capes.     Acesse o artigo aqui

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Competência informacional: um olhar para a dimensão estética

        A Competência Informacional é uma temática que vem se destacando nos últimos anos, dada a sua relevância para a sociedade. Ser competente em informação significa desenvolver um conjunto de habilidades para o uso eficiente dos recursos informacionais, o aprendizado ao longo da vida e o pensamento crítico. Para ser desenvolvida em plenitude, a Competência Informacional precisa fundar-se em quatro dimensões: Técnica, Estética, Ética e Política, mantendo-se o equilíbrio entre elas. Dá ênfase à Dimensão Estética da Competência Informacional: tema ainda obscuro no que se refere ao seu estudo e aplicação na Ciência da Informação.        Essa dimensão é aquela que se relaciona com a sensibilidade, com a criatividade. Sendo assim, relacionar a Estética à Competência Informacional se reflete na construção de uma sociedade equilibrada, generosa e transformadora, pois as ideias estéticas são, em última análise, ideias de liberdade humana, estando aí inclusas as emoções, por meio da imaginação, o que possibilita às pessoas perceber propriedades, como encanto, equilíbrio, harmonia e ritmo.       A Dimensão Estética relaciona-se, deste modo, com a construção do conhecimento pela sensibilidade, pelas percepções de mundo e sua relação com a ética, pois contribui de forma significativa para o desenvolvimento dos indivíduos.           O objetivo deste trabalho consiste em um levantamento conceitual sobre Competência Informacional e sobre Estética, no intuito de apresentar as definições e reflexões encontradas na literatura para as temáticas, relacionando-as e possibilitando uma compreensão sobre a Dimensão Estética da Competência Informacional e suas contribuições para a Sociedade da Informação. Tem, ainda, o propósito de dar subsídio ao desenvolvimento de uma dissertação de mestrado, em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na linha de pesquisa Profissionais da Informação. Observa-se que estudos sobre Competência Informacional (Information Literacy) são ainda recentes, tendo surgido inicialmente nos EUA, na década de 1970 e, em termos de “solo brasileiro”, os estudos sobre o tema aparecem na primeira década do Século XXI2.         Por se tratar de uma temática ainda jovem, não há um consenso entre os pesquisadores sobre a tradução exata para a expressão Information Literacy e, por conta disso, identificam-se várias traduções para o termo, como: alfabetização informacional, letramento informacional, competência informacional e competência em informação (HATSCHBACH, 2002; CAMPELLO, 2003; DUDZIAK, 2003, 2010; VITORINO; PIANTOLA, 2009).      Neste trabalho, adotou-se a tradução Competência Informacional, por entender-se que este termo é mais adequado ao desenvolvimento de habilidades para o uso dos recursos informacionais, bem como do pensamento crítico e do aprendizado contínuo. Dudziak (2010) entende que a adoção do termo alfabetização informacional é mais adequado a trabalhos que abordam temas relacionados às fases iniciais da educação, já o termo letramento informacional parece remeter ao universo das palavras e das terminologias. Entende-se, portanto, que a tradução Competência Informacional expressa, de forma mais apropriada, as pesquisas que abordam a competência no sentido da aprendizagem para a vida e o domínio dos recursos informacionais.    Acesse o artigo aqui

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Biblioteca digital sobre educação à distância (EAD): favorecendo o acesso ao acervo do Núcleo de Estudos Pesquisas em Competência Informacional

        Apresenta a sistemática de organização de uma Biblioteca Digital com o objetivo de favorecer o acesso aos documentos sobre Educação a Distância(EaD)do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Competência Informacional (GPCIn). A escolha deste tema deve-se à estruturação física do Núcleo GPCIn e à necessidade de organização e disponibilização de materiais para pesquisa sobre o tema EaD. O trabalho foi desenvolvido com base na pesquisa bibliográfica, documental e aplicada, esta última, conduzida para atender a uma necessidade específica. Mostra o processo de análise e seleção dos documentos, a escolha do sistema utilizado para a criação e a organização da Biblioteca Digital e de que forma ela pode beneficiar alunos e pesquisadores.                Dentre os avanços tecnológicos na era informacional, a biblioteca digital surgiu com o propósito de satisfazer o usuário e suas necessidades em obter informações mais rápidas e precisas. Segundo Arellano (1998, p. 24) “a ideia inicial foi fazer sistemas de informação através dos quais as pessoas pudessem conectar-se com bibliotecas e bases de dados remotos usando uma rede de computadores como meio de ligação”. Com a digitalização, o acervo não fica mais limitado à estantes, pois o usuário consegue ter acesso aos dados via internet ou do local de disponibilização deste, respeitando-se inclusive, os direitos autorais e fazendo com que a pesquisa se torne mais dinâmica, evitando o manuseio desnecessário de certos documentos que poderia prejudicar o acervo.       Para o GPCIn, favorecer o acesso aos documentos sobre EaD é um benefício para as pesquisas ali desenvolvidas, acesso que só será possível depois da digitalização e disponibilização deste. Segundo Zanaga e Silva (2000, p.10) “ao disponibilizar as informações na rede mundial de computadores, as bibliotecas estarão contribuindo para democratizar a informação.            Ao mesmo tempo, facilitando o acesso à mesma”. Para que se possa criar uma biblioteca digital é necessária a digitalização dos acervos, pois de acordo com Santos, Cintra e Silva (2010, p. 111) a digitalização consiste na conversão de documentos em formato físico para o formato digital, através de equipamento tipo scanner, mas antes disso ocorrem várias etapas nas quais são estabelecidos critérios para seleção, por exemplo. Um planejamento prévio de qualidade vai definir as prioridades do acervo a ser Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.18, n.1, p. 531-552, jan./jun., 2013533digitalizado.        Depois de estabelecidos os critérios, é realizada a seleção dos documentos para a digitalização, em seguida ocorre a indexação e, por fim, a disponibilização do material para o acesso. Em paralelo, com o propósito de fundamentar e de fornecer base sólida para a criação da Biblioteca Digital de Educação a Distancia(EaD)1do GPCIn, foi necessária uma revisão de literatura sobre digitalização de acervos, Biblioteca Digital e, ainda, sobre Educação a Distância (EaD) para apoiar a análise dos documentos a serem digitalizados.    Acesse o artigo aqui

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A Competência Informacional fundamentada na dimensão ética

      Trata da Competência Informacional, sinalizando os elementos constituintes da mesma. Apresenta a relevância de atitudes e virtudes que tenham como pano de fundo a moral e a ética. Postula que por meio das ações desenvolvidas pelo Profissional da Informação, ocorre a apresentação de novos saberes ao indivíduo, tornando-os mais reflexivos, incitando um novo modo de pensar e se relacionar.        Demonstra as responsabilidades sociais dos profissionais que trabalham com a informação, instigando condutas harmoniosas que levem em conta a eficiência e também a felicidade e o bem do coletivo.               As transformações informacionais vêm afetando a sociedade, seja no meio administrativo, político, religioso, civil ou social. Vive-se uma crescente disseminação informacional, uma época de aprendizado constante, fazendo parte da atualidade novas formas de se relacionar com a gama de conhecimento disponível.        À frente desta situação, buscando auxiliar na organização e acesso ao conhecimento, estão os Profissionais da Informação, os quais desenvolvem habilidades a partir da formação adquirida, a qual resulta em atitudes para o bem-estar dos indivíduos; ou seja, com o auxílio destes profissionais, a facilitação ao saber contribui para uma população reflexiva e, portanto, para uma civilização melhor orientada.     No desejo por um gerenciamento de informações que seja embasado pela qualidade, independente da organização na qual se trabalha, este artigo procura expor atitudes e virtudes tidas como básicas, que fundamentam a conduta dos Profissionais da Informação, tendo seu foco na dimensão ética, a qual, segundo Rios (2008, p. 79) “[…] é uma dimensão fundante do trabalho de boa qualidade”.      Acesse o artigo aqui

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