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15 de janeiro de 2025

COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO E ÉTICA: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO ENTRE 2011 E 2015

        O objetivo deste estudo é identificar a produção científica sobre competência em informação e as abordagens da ética no âmbito desta competência. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva. Investigou-senas bases de dados Library and Information Science Abstracts(LISA), Scopus, Education Resources Information Center(ERIC), Web of Science(WoS) e nos periódicos brasileiros da área de Ciência da Informação e Biblioteconomia os artigos científicos publicados no período de 2011 a 2015 sobre competência em informação e que contivessem alguma menção à ética.         Foram recuperados 86 artigos científicos nas bases de dados internacionais e 34 nos periódicos brasileiros. A ética aparece, principalmente, vinculada à competência em informação em iniciativas voltadas para a avaliação dos programas e dos níveis de competência em informação dos estudantes, além de inserida nos conceitos desta competência. Há também estudos voltados para as dimensões da competência em informação que citam a ética, e outros que apontam para a importância do uso ético e legal da informação nas profissões e pelos estudantes. Parece haver um consenso dos autores sobre a existência de importante relação entre estas temáticas.           Sabe-se que, em âmbito internacional, as primeiras publicações sobre competência em informação surgiram na década de 70, e em âmbito nacional, no início de 2000. Estudos sobre competência em informação se mostram indispensáveis ao pleno desenvolvimento econômico e social dos países, conforme observa-se na Declaração de Alexandria sobre competência em informação e aprendizado ao longo da vida, documento sob a responsabilidade da International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA)(2005), e no documento Towards Information Literacy Indicators, organizado porCatts e Lau (2008), publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Acesse o artigo aqui

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A formação de profissionais da informação em Portugal e Espanha: um contexto necessário para compreender a competência em informação

      Este trabalho é parte de uma pesquisa mais ampla em desenvolvimento no Brasil e na Europa e se propõe a contextualizar e refletir sobre a formação dos Profissionais da Informação nos países de Portugal e Espanha, cujo propósito destina-se a compreender a evolução dos modelos formativos que “moldam” ou caracterizam a competência em informação destes profissionais em sua prática e no ambiente de trabalho.      Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, bibliográfica e exploratória na literatura produzida em Portugal e Espanha sobre a formação do Profissional da Informação e sobre a inserção do tema competência em informação nesse contexto. Os resultados mostram que a formação europeia está centrada até a segunda metade do século XX, na guarda patrimonial, num paradigma historicista e também tecnicista – conforme mencionam os pesquisadores portugueses da área, seja por meio da Library and Information Science ou da Archival Science.        Novos desafios introduzem um novo contexto, o qual necessitará da reflexão sobre os modelos baseados na dimensão técnica, para novos modelos de produção e de consumo informacional baseados nas dimensões estética (sensibilidade e criatividade), ética (acesso e uso da informação) e política (preocupação com o outro, com o aprendizado informacional de si e do usuário).            Segundo Marzal (2004, p. 3), vislumbra-se, a partir do cenário constituído pela sociedade da informação uma oportunidade: a ação formadora do bibliotecário em competência em informação, bem como a formação deste como educador para a sociedade do conhecimento. O autor enfatiza que tal formação se dirige à ação mediadora e de suporte do bibliotecário no processo educativo: «[…] agente en el proceso educativo, educador en la sociedad de la información, alfabetizador en información.»      Figura 1: O cenário possível da formação do profissional da informação em Portugal e Espanha e a competência em informação na atualidade Fonte: dados obtidos na pesquisa Também sob o foco da mediação, Silva (2008) pondera que é impossível desligar o alastramento globalizado das TIC, das habilidades técnico-cognitivas exigidas pelo seu uso Formação profissional e competência em informação em Portugal e Espanha Cenário centrado no acesso Cenário centrado na aprendizagem informacional Cenário centrado no comportamento informacional e necessidades informacionais Cenário centrado no comportamento informacional e conteúdos informacionais Cenário centrado no uso e nos usuários            Acesse o artigo aqui

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OS SENTIDOS DA DIMENSÃO TÉCNICA:ABORDAGEM SOBRE A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DA FILOSOFIA E DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

      Investiga a temática competência em informação sob a ótica da Filosofia e da Ciência da Informação. Tem como diretriz a seguinte indagação: como é possível abordar a competência em informação no âmbito da dimensão técnica por meio de um diálogo integrado entre a Filosofia e a Ciência da Informação? As respostas a esta pergunta norteadora, bem como as reflexões resultantes destas, baseiam-se numa investigação de natureza exploratória e bibliográfica, conduzida em artigos e livros nestas áreas do conhecimento.       Trata sobre a dimensão técnica, teoricamente constituída por conceitos sobre a “técnica” (Filosofia) e sobre a competência em informação (Ciência da Informação). Resgata conceitos de Aristóteles de Hannah Arendt e de outros filósofos contemporâneos, relacionando-os aos conceitos de competência em informação.      A inter-relação conceitual revela que a dimensão técnica da competência em informação abrange habilidades sustentadas por julgamentos e decisões durante as etapas de busca, avaliação e uso da informação.              Na arte são prescritos métodos e/ou regras, ou seja, “ações moldadas” que servem como meio para atingir determinado fim de produção.Por sua vez: “toda arte relaciona-se à criação e ocupa-se em inventar e em estudar as maneiras de produzir alguma coisa que pode existir ou não, e cuja origem está em quem produz, e não no que é produzido” (ARISTÓTELES, 2003, p. 131). Já a práxis é uma disposição racional para o agir, e este permanece com o sujeito para aperfeiçoá-lo conforme o tempo (experiência). Apesar da distinção destas virtudes intelectuais na parte deliberativa, tanto a práxis quanto a poíesis possuem em comum a capacidade do ser humano em raciocinar.       Evidentemente há um parentesco entre ambas por pertencerem à dimensão prática do ser humano (NEDEL, 2007; WOLF,2010).Destarte, podemos visualizar a distinção entre as virtudes éticas e as virtudes intelectuais, por meio da Figura 1 que compõe o pensamento aristotélico.          Acesse o artigo aqui

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