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13 de novembro de 2024

A competência em informação como movimento de inovação social

      O artigo objetiva apontar a competência em infor-mação, movimento que consiste na aprendizagem ao longo da vida, relacionada e vislumbrada como movi-mento de inovação social. Partindo do pressuposto que a inovação social possui características singulares – em função de o processo estar focalizado na satisfação de necessidades humanas (e no empowerment) por meio da inovação nas relações sociais – procura-se, ao longo da discussão, apresentar semelhanças e alinhamentos entre as principais temáticas, por meio da revisão de literatura, de caráter preponderantemente qualitativo.     Por fim, conclui-se que apesar das barreiras e lacunas existentes, as inovações sociais se ressignificam e evoluem por meio do aprendizado e do seu compartilhamento, transformando as ideias em formas atuais e correspondentes às sociedades contem-porâneas, vislumbrando a resolução de conflitos reco-rrentes e sendo força motriz no aprendizado contínuo – daí a imersão da competência em informação como movimento desse contexto. Acesse o artigo aqui

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Competência em informação: uma abordagem sobre o arquivista

     Objetivo: Analisa possíveis conexões entre a competência em informação, o arquivista e o arquivo. As atribuições do arquivista foram estudadas, a fim de identificar quais os vínculos com a competência em informação, tendo como base o que se apresenta na bibliografia arquivística e de competência em informação.       Métodologia: A pesquisa tem por finalidade ser básica, está caracterizada em relação ao objetivo como exploratória, apresenta abordagem qualitativa, e utiliza a técnica bibliográfica.        Resultados: Os resultados apresentam a competência dos profissionais da informação, definem a competência em informação, tratam da competência em informação do arquivista e da dimensão política evidenciada na relação arquivista e arquivo.     Conclui que o arquivista é um profissional competente em informação e suas atribuições intensificam essa competência. Com relação ao arquivo, esse ambiente auxilia no desenvolvimento da dimensão política da competência em informação do arquivista, já que permite o acesso às informações documentais e o exercício da cidadania. Acesse o artigo aqui

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O papel social do bibliotecário voltado às pessoas trans

     Este trabalho analisa, mediante revisão da literatura, o papel social do bibliotecário e da biblioteca voltado às pessoas trans. Ele enfatiza a competência em informação como prática social do bibliotecário, bem como aponta a inexpressividade, em âmbito brasileiro, das iniciativas voltadas para com a população trans e de lésbicas, gays, bissexuais e outros.       Também reafirma a necessidade da participação, a partir de suas práticas profissionais, no progresso político, socioeconômico, informacional e de resistência das classes minoritárias, apontando o protagonismo social, o empoderamento, a liberdade e a emancipação como fatores necessários ao desenvolvimento pessoal, profissional e social dos indivíduos.        Como resultados do estudo, apontam-se a urgência da adesão política bibliotecária frente às minorias sociais, devendo-se focalizar e priorizar nas abordagens sociais (inclusão, cidadania e inclusão digital), principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.          Conclui-se que o papel social bibliotecário deve possibilitar vivenciar, captar e buscar suprir as necessidades de informação do modo que lhe compete, ao mesmo modo em que as bibliotecas e as unidades de informação contemporâneas têm de se apresentarem criativas, inovadoras e livres de preconceitos, visando o êxito ao lidar com as complexidades humanas e tecnológicas. Acesse o artigo aqui

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Educação de usuários e competência em informação: interlocuções teóricas e práticas

      Artigo de reflexão que aborda interlocuções entre a educação de usuários e o movimento da competência em informação. Para atingir o objetivo, apresenta a evolução histórica e conceitual do “usuário da informação” e das temáticas da educação de usuários e da competência em informação, em nível nacional e mundial. Ainda, apresenta elementos próximos à educação de usuários e à competência em informação, que são os estudos de usuários da informação e de comportamento de usuários.        A realização dessa tarefa inclui um levantamento bibliográfico da literatura nas línguas portuguesa e inglesa disponível em bases de dados nacionais e internacionais. A partir da literatura apresentada, a pesquisa identificou congruência conceitual entre as duas esferas, na ocasião em que ambas promovem o aprendizado autônomo e independente ao longo da vida por meio do desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores relacionados à utilização dos recursos e fontes de informação.          Uma tênue dessemelhança foi evidenciada na gênese dos movimentos, na representação do ambiente da biblioteca e na noção da avaliação da informação. Ao final, conclui-se que ambos os movimentos associam a Biblioteconomia e a Ciência da Informação ao papel educacional dos bibliotecários e das bibliotecas e à construção de uma sociedade livre e democrática. Acesse o artigo aqui

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Competência em informação e necessidades de informação de idosos: o papel do profissional da informação nesse contexto

         A situação do idoso no ambiente da sociedade da informação pode designar condição de vulnerabilidade social em alguns aspectos. A competência em informação, enquanto conjunto de habilidades, conhecimentos, atitudes e valores relacionados com a informação, pode configurar-se como um instrumento de transformação da realidade social do idoso. Essa pesquisa trata da competência em informação do idoso especificamente sob o foco das necessidades de informação, e insere o profissional da informação como mediador desse processo.          Descrever as características relacionadas à competência em informação e às necessidades de informação em idosos. A partir dessas descrições, estabelece algumas ações relacionadas à mediação da informação, que podem ser desenvolvidas pelo profissional da informação na ocasião de desenvolver a competência em informação do idoso.             Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cujos dados foram coletados nas bases de dados Library and Information Science Abstracts (LISA), Web of Sciencee Scopus.            As necessidades de informação são subjetivas, e dependem da situação social, cultural ou política dos idosos. De toda forma, tais necessidades são relacionadas à saúde, finanças e lazer são recorrentes nos estudos analisados.            Dentre as ações que podem ser desenvolvidas pelo profissional da informação que atua como mediador, estão iniciativas de socialização que preconizam a aquisição de informação acidental e estratégias de condensação de informação, que respeitam a condição cognitiva do idoso.        Preconiza que a competência em informação, para o idoso, pode representar um método de libertação da situação de opressão e vulnerabilidade no ambiente da sociedade da informação.  Acesse o artigo aqui

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Competência em informação e suas raízes teórico-epistemológicas da Ciência da Informação: em foco, a fenomenologia

        A competência em informação é um movimento social e científico, que investiga os processos referentes à busca, ao acesso, à avaliação, à comunicação e ao uso da informação. Como movimento científico, integrou-se à Ciência da Informação, que emergiu a partir do problema da sobrecarga em informação e das dificuldades em recuperá-la.         O artigo propõe investigar a relação epistemológica entre a Ciência da Informação e o movimento científico da competência em informação. Identifica-se, na ciência da informação, a existência de três paradigmas, apresentados por Capurro (2003): paradigma físico, paradigma cognitivo e paradigma social; e também três vertentes epistemológicas, oriundas da sociologia, indicadas por Araújo (2003): corrente positivista/funcionalista, corrente crítica e corrente social.      Com base nas propostas de Capurro (2003) e Araújo (2003), concebe-se a existência de três vertentes de pesquisa sobre competência em informação: a vertente cognitiva, com aproximações funcionalistas e positivistas, a vertente social e a vertente crítica. Essas aproximações epistemológicas orientam as investigações que atualmente são desenvolvidas na temática.       Por fim, argumenta-se em favor da fenomenologia enquanto princípio teórico-metodológico congruente às pesquisas em competência em informação, visto que a informação é um produto político, revelado no social, que sofre interferências do mundo externo. Acesse o artigo aqui

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Apontamentos sobre o comportamento e competência em informação de pessoas em situação de rua

           Aponta reflexões sobre o comportamento informacional e a relação com o desenvolvimento da competência em informação para pessoas em situação de rua, no contexto da vulnerabilidade social. Buscou-se investigar trabalhos científicos e ações realizadas por pesquisadores e profissionais em bibliotecas para atender as necessidades de informação de pessoas que estão em situação de rua.       Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico em bases nacionais e internacionais no período compreendido de 1980 a 2018. Foram encontrados apenas cinco trabalhos, porém voltados para a área de Saúde Pública que não abarcam questões informacionais em si ou então focalizam no trabalho de bibliotecas comunitárias ou práticas de leitura, mas sem voltar-se especificamente à população em situação de rua.        Conclui-se que existe uma lacuna de estudos sobre as populações em situação de rua no contexto informacional, principalmente no que tange às ações voltadas ao comportamento e competência em informação.             São questões que devem ser aprofundadas no âmbito da Ciência da Informação pois envolvem o acesso e uso da informação para a construção do conhecimento, identidade e autonomia a fim de permitir a efetiva inclusão social das pessoas em situação de rua, garantindo o exercício da cidadania.         Acesse o artigo aqui

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